quarta-feira, 4 de março de 2020

Segredo.04.121


8 comentários:

  1. É normal acontecer, as pessoas conseguem ser muito más com quem trabalha no atendimento ao público :(.
    Blog: Life of Cherry

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  2. Aconteceu-me o mesmo quando fui trabalhar para um call-center, e lá fiquei durante vários anos. Hoje em dia sou freelancer e trabalho a partir de casa naquilo que gosto. Há meses em que não sei se vou conseguir fazer dinheiro suficiente para pagar as contas e alimentar-me, mas tenho uma paz de espírito que nenhum dinheiro pode comprar.

    O que sentes pode ser um sinal de que esse trabalho não é para ti. Há pessoas que têm vocação e uma personalidade que as fazem sentir-se realizadas nesses tipos de trabalhos. Mas não somos todos iguais. Eu preferia morrer a trabalhar em certos tipos de trabalhos e ambientes (sem querer desprestigiar nenhum, mas apenas querendo dizer que a minha personalidade não é compatível com eles). Se posso dar algum conselho, seria o de tentares arranjar outro trabalho e não deixares arrastar esse sentimento. Eu fi-lo, senti-me assim durante muito tempo, tive problemas de saúde, e garanto que há marcas que ficam. Para sempre.

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  3. Entendo mas eu, por exemplo, sou sempre extremamente correta e simpática para quem está atrás de um balcão, nomeadamente em cafés.
    Muitas vezes até espero para ser atendida em pé e levo a chávena de volta quando vou embora.
    No entanto, devo ter "azar" pois não noto muita simpatia ou empatia nestas pessoas que me atendem.
    Se calhar, sentem o mesmo que a autora do segredo, e eu entendo mas... quando a pessoa que estão a atender é simpática e prestável... podiam "retribuir"...

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    1. Sou uma das pessoas que está atrás do balcão... ou melhor, já estive. E percebo o que quer dizer e acredite, nós notamos a diferença, sabemos quem nos trata bem e mal, e ao fim do dia agradecemos a pessoas como você por ainda existirem... Quem está deste lado do balcão, se não é simpático ou não retribui, acredito que não seja por mal... Mas por falta de paciência, por estarmos cansados de "aturar" pessoas. Porque muitas vezes são tão simpáticos, como no minuto a seguir já nos crucificam na cruz. Já não confiamos na simpatia, sabemos que qualquer erro vai ser motivo de chatice, de nos humilharem e de nos tratarem mal. É uma simpatia dissimulada... chegamos a um ponto que já não sabemos distinguir, que já não acreditamos que ainda existe essa simpatia... E então entramos numa especie de modo automático, em que só queremos despachar as pessoas porque quanto menos lidarmos com elas, talvez, remotamente, cheguemos "bem" ao fim do trabalho.
      É assim que eu fiquei... mal, muito mal por ter de lidar com pessoas. Sei quem era simpático, mas a dada altura já nem isso importava. Só queria estar sossegada e que ninguém viesse para eu atender.

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    2. Ana Isabel: Sou quem escreveu o comentário.
      Obrigada pela sua resposta.

      Também entendo tudo o que diz, e aceito. Contudo, quando a frequência num determinado café/pastelaria é frequente (passo a redundância), creio que poderia haver alguma simpatia, mesmo sem grandes conversas.
      Não sou dada a conversas, apenas sou simpática, correta e cordial. Não espero (nem quero) conversas, apenas um sorriso ou um atendimento mais dócil ou não ser ignorada como também, por vezes, acontece. E nunca me queixei ou fui antipática para com essas pessoas porque acho pavoroso trabalhar em atendimento na restauração, lojas de roupas, etc...

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  4. Bem-vind@ ao atendimento ao público. 🤦‍♀️

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  5. Faz-me lembrar aqueles e aquelas que querem ser tratados por Dr. Enfermeiro, Eng. Etc. Pedantes.

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    1. Normalmente as pessoas que criticam os outros, são pessoas que nada fazem e bem lá no fundo, gostariam de ser enfermeiro, ou engenheiro...enfim, invejosos.

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